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O que não comprar da lista de enxolval do bebê

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Na minha primeira gestação, sem entender na-da do universo materno, fui a uma loja de bebês e pedi a lista do enxoval. Claro que segui à risca o que comprar e mais claro ainda que várias coisas ficaram sem uso. Já na gestação de Luca, meu segundo filho, o enxoval ficou bem menor e, por consequência, mais barato.

Resolvi fazer uma lista do que foi desnecessário para mim nas listas tradicionais de enxoval. Veja só, estou dizendo o que foi desnecessário para MIM. Não tem julgamentos, nem estou ditando regras. Só estou colocando o que eu não usei e os porquês. A decisão é de cada mãe e cada família e cada gosto e cada bolso e cada realidade ;)

Conjuntos de camisinhas pagão – até tentei usar, mas é um trampo abotoar, a criança se mexe demais e o restante da roupinha que não tem botão fica toda enrolada no corpinho dela. Enfim, usabilidade zero.

Camisetas – meus bebês eram barrigudinhos, então as camisetas sempre subiam e as criaturinhas ficavam com metade do corpo de fora. Nada útil. Body sempre foi o rei do enxoval lá em casa, pela praticidade dos botõezinhos embaixo da fralda.

Conjuntos de lã – lã é uma coisa que nunca me apeteceu. Talvez por eu ser alérgica e espirrar só de ver alguma coisa de lã a metros de mim, nunca comprei pros meus filhos. Também acho difícil de lavar. Pra gente, nunca virou.

Viras de mantas – eu até tentei bancar a fina e colocar as viras nas mantas, mas virava um bololô, eu derrubava toda vez que ia pegar o bebê de onde ele estava, sujava pra caramba, era mais roupa pra lavar, que acabei desencanando de usar vira na manta já nos primeiros dias.

Fita adesiva – eu sempre usei fralda descartável e, sendo assim, não precisei da fita adesiva para nada.

Lenços umedecidos – lenço umedecido é excelente, mas ao meu ver só em bebês maiorzinhos. Antes dos seis ou sete meses eu apostei apenas no tradicional e baratinho água morna com algodão. Tinha uma garrafinha térmica no quarto com água quentinha e algodão. Na hora das trocas era só isso, pomada preventiva de assadura e boas. Não gosto da ideia do lenço umedecido para bebês mais novinhos, porque tem sérios riscos de alergias, devido aos cheiros e odores fortes desses lenços. E outra, até os seis meses, se o bebê está em aleitamento materno exclusivo – e tomara que esteja – o coco é super de boa e sem cheiro. Ou seja, facinho de ser limpo.

Mosquiteiro – eu até comprei nas duas vezes. Quer dizer, comprei na primeira e reusei no segundo. Até coloquei no berço, mas sempre retirei. Como morávamos em apartamento e não tínhamos problema de insetos e pernilongos, aquele veu todo virava um emaranhado no berço. E tempos depois, meus meninos começavam a brincar com o mosquiteiro e eu pegava o troço todo enrolado num canto. Aí, fiquei com medo de colocarem na boquinha e se sufocarem. Então, retirei.

Aspirador nasal – comprei para o enxoval de Eduardo, mas nunca usei. Aí, foi pro lixo depois e não comprei para Luca.

Chupetas – como resolvi não dar a chupeta ainda na gestação do primeiro, nem comprei. E as que ganhei, joguei fora.

Mamadeiras – eu sempre quis amamentar e como consegui, não precisei dar mamadeira. Do peito, meus meninos foram direto pro copinho com bico duro, sem a necessidade de passarem pela mamadeira. Objetos totalmente descartáveis em nossas listas.

Prendedores de chupeta  – como não dei a chupeta, esse acessório também ficou de fora da lista

Umidificador – nunca achei necessário. Nos dias mais secos, colocava uma bacia grande com água embaixo do bercinho e resolvida a secura do quarto do bebê

Babá eletrônica – sempre morei em apartamentos pequenos e, sendo assim, ouvia o bebê em qualquer parte que estivesse. Além disso, uma vez estive na casa de uma amiga que tinha babá eletrônica e percebi que o aparelho capta até os mínimos sons que o bebê emite enquanto está dormindo. Ou seja, é natural ele dar uma resmungadinha ou outra, sem necessariamente precisar da presença da mãe ou do pai lá. E aí, eu saquei que se eu tivesse uma babá eletrônica, a cada resmungue de meus filhos, eu já ia ficar alerta. Meu sono não seria OK. Então, nunca comprei e nunca achei necessário, pois quando o choro mais alto e contínuo, eu levantava e ia até o quarto do bebê.

Almofada para amamentar – muitas amigas têm e adoram. Eu sempre usei um travesseiro comum e deu certo. Aqui é mais de gosto mesmo.

Almofada para barriga – nem sei o que é isso…rs. Vi em algumas listas e não pude deixar de comentar que não tive, simplesmente por que não sei pra que serve mesmo.

Concha para seios – não me adaptei com a concha para seios. Embora os meus vazassem muito, em ambas as lactações, graças à Deus, já que isso era sinal de abundância de leite em minhas mamas, não rolou ficar com a concha, por que era desconfortável e vazava conforme eu me mexia. O que super rolou para mim foi o absorvente para seios. Esses, sim, eu usei caixas e caixas e caixas.

Tira-leite – nunca precisei tirar leite para nada. E das poucas vezes em que o peito estava duro, eu fazia uma ordenha manual durante o banho mesmo.

Termômetro para banho – gente, na boa, quem precisa de termômetro para banho. É só colocar a mão na água. Se estiver quente para você, estará quente para o bebê. Se estiver boa para você, estará boa para o bebê. A lógica é simples, não?!?! rs… E outra, coloque as costas da mão, que são partes mais sensíveis e poderão captar melhor se a água do banho está boa ou não.

Massageador de gengiva – nem sei pra que serve isso, mas não usei. E quando meus filhos precisaram massagear as gengivas, por conta do nascimento dos dentinhos, eles mesmo fizeram com os próprios dedos e com todos os brinquedos que viraram mordedores.

Talco – minha mãe diz que usou muito talco em mim. Eu nunca usei, pois sempre escutei histórias de bebês que viraram o tubo no rostinho, enquanto deitados, esperando mamãe trocar a fralda, e sufocaram. Fiquei morrendo de medo e nunca nem comprei.

Condicionador – esse é um item que eu não uso até hoje, com os meninos há grandinhos. O cabelinho deles é tão liso, que dispensa o uso de condicionadores. Para o bebê, então, quanto menor o uso desses produtos químicos na pele deles, melhor. Isso por que não podemos retirar a oleosidade natural que a pele deles produz, já que é justamente isso que a protege.

Colônia – claro que cheiro de bebê é bom, mas passar colônia em bebê novinho não me cheira bem, perdoem-me o trocadilho. Isso pode afetar a pele dos pequenos, causar alergias, brotoejas, além de sobrecarregar o olfato deles, dando enjoo no bebê. Cheiro de bebê já é bom por si só.

Esponja - nunca usei no banho, por que usava as minhas próprias mãos para limpar a gurizada mesmo.

Porta-chupeta – como não dei chupeta…

Esterilizador de mamadeiras e chupetas/Kit de escovas para limpeza das mamadeiras – como não fiz uso desses objetos, esses são itens de economia na minha lista.

Lixeira com pedal – as lixeiras são indicadas para o quarto do bebê, entretanto eu sempre tive nojinho de deixar fraldas sujas no local onde o bebê é alimentado e dorme. É simples: imagine você dormir ao lado do cesto de lixo com o papel higiênico de seu banheiro. Mau, né?!?! Então, sempre que eu retirava a fralda, já levava ao banheiro ou ao cesta da lavanderia.

Bolsa para o bebê – durante os primeiros meses de Eduardo até que eu usei, depois era mais uma coisa para carregar, dentre tantas tralhas que a gente já carrega depois que vira mãe. Aí, quando Dudu era maior e com Luca desde o começo, a bolsa do bebê foi pro fundo da gaveta. E sempre colocava as coisas deles na minha própria bolsa. Claro que privacidade e feminilidade zero…ahahahha, mas pelo menos carregava apenas uma bolsa.

*Imagem: Daqui


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